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Colheitadeira: conheça a história da máquina e suas aplicações
CGF Seguros • 25 de dezembro de 2020
Colheitadeira: conheça a história da máquina e suas aplicações

Colheitadeiras são máquinas muito úteis no campo, tão comuns quanto os tratores agrícolas , mas alguns gestores e operadores ainda não conhecem todos os detalhes sobre essas máquinas tão versáteis em diferentes cultivos. 

Preparamos este artigo para ajudar a esclarecer dúvidas, confira:

O que é uma colheitadeira

Colheitadeiras são máquinas agrícolas capazes de realizar a colheita (como o próprio nome diz), a debulha e limpeza dos grãos. 

Podem ser empregadas em colheitas de diversos tipos de cultura, incluindo: linhaça, milho, trigo, algodão, cana de açúcar e diferentes tipos de grãos.

São equipamentos grandes e mais eficientes em plantações de grande e médio porte, onde podem ser usadas em seu máximo potencial para garantir aos agricultores uma exportação em saca competitiva com o mercado. 

Quando foi inventada a colheitadeira

As primeiras máquinas similares às colheitadeiras eram chamadas de ceifeiras mecânicas, desenvolvidas para campos de milho e trigo. A primeira versão motorizada desses modelos foi inventada por Obed Hussey e patenteada em 1833. Contudo, sua invenção dependia de tração animal.

Outro inventor a quem atribuem a criação da colheitadeira é Hiram Moore, que patenteou e desenvolveu um modelo que, em 1839, foi capaz de colher 20 ha. Seus equipamentos nessa época já separavam os produtos das colheitas.

Na virada do século 20, surgiram os primeiros modelos com motores a diesel ou gás. Em 1965, o primeiro maquinário autopropelido a diesel surgiu no Rio Grande do Sul. 

O design rotativo foi outra inovação importante, capaz de separar os grãos da palha remanescente no processo de colheita usando ventiladores. Essa tecnologia foi desenvolvida pela empresa estadunidense já fechada International Harvester. 

Acompanhando o desenvolvimento tecnológico dos anos 70, surgiu a agricultura de precisão, com medidores de eficiência de debulha instalados nos equipamentos.

Em 1979, ampliando ainda mais a variedade de colheitadeiras, foi inventado no Brasil um modelo adaptado para culturas de café, pelo japonês Shunji Nishimura em Pompeia, no estado de São Paulo.

Quais as funções da colheitadeira

Hoje em dia, as colheitadeiras contam com tecnologias como Internet das Coisas, Big Data, GPS e softwares de agricultura digital. Tudo isso ajuda a levantar melhores dados sobre produtividade do maquinário, do campo, sacas colhidas, plantio etc.

Contudo, em essência, a função desses equipamentos agrícolas se mantém quase a mesma. Veja abaixo como funcionam e quais são as partes que compõem o equipamento:

Partes importantes de uma colheitadeira

Os cabeçotes (cabeças removíveis) são partes das colheitadeiras. Seus designs e funcionalidades variam de acordo com o plantio onde são utilizados. 

O cabeçote possui uma barra de corte e um rolo giratório com dentes metálicos ou plásticos, jogando a cultura cortada dentro da colheitadeira. 

Dali, a cultura é transportada pela garganta do alimentador até o interior do equipamento, onde depois são separados os grãos da palha.

Em regiões muito íngremes, utiliza-se o nivelamento de sidehill, capaz de melhorar os resultados de colheita através de uma adaptação do sistema hidráulico de nivelamento lateral. A tecnologia altera o centro de gravidade do maquinário, impedindo-o de tombar. 

Anteriormente, era mais popular, mas agora está em declínio graças ao avanço no design e engenharia de colheitadeiras mais modernas e estáveis. 

Etapas da colheita

Abaixo, estão descritas as etapas da colheita em um equipamento tradicional.

Colheita

As etapas da colheita são:

  1. As hastes das plantas são decepadas pela barra de corte;
  2. O molinete tomba as plantas – velocidade e posicionamento dependem da colheita;
  3. A coleta é enviada para a esteira alimentadora (garganta) através de um cilindro oco com lâminas superficiais.

Dados da Embrapa mostram que até 85% das perdas de grãos e soja ocorrem por falhas nos mecanismos da plataforma de corte, como os molinetes e caracol. Normalmente, esses erros ocorrem por lâminas quebradas ou ajustes errôneos. Para a soja, por exemplo, a folga entre a navalha e a barra de corte deve ser de 0,05mm e 0,06mm.

Trilhagem

Já na etapa de trilhagem, temos os seguintes passos:

  1. O material coletado passa por um cilindro de trilha com funções mecânicas de impacto, compressão e  atrito;
  2. A parte côncava envolvendo o cilindro filtra as sementes, vagens e outros segmentos, o resto vai para a separação.

Separação

O sistema é desenhado ao redor do saca-palha, responsável pela separação entre a palha e as sementes. Manutenção e lubrificação regulares são fundamentais para evitar desperdício na coleta. Os passos de separação são:

  1. O fluxo de palha e sementes é suspenso pela extensão regulável do côncavo, fazendo os grãos soltos caírem no bandejão;
  2. A palha eliminada tem a velocidade reduzida e é redirecionada para a frente do saca-palhas pelo batedor, gerando uma batedura final graúda;
  3. A velocidade de eliminação das palhas é ainda mais reduzida pelas cortinas retardadoras, que também garantem a filtragem de sementes remanescentes na mistura;

Limpeza

A limpeza é composta de duas peneiras, com abertura maior e menor. Essa abertura é determinada para cada plantação e tipo de grão. Seu processo se dá como abaixo:

  1. O bandejão realiza movimentos repetitivos, separando partículas mais grossas, as sementes, das mais leves, a palha;
  2. A peneira superior possui abertura ajustável e se move com o bandejão, com isso recebe o material e filtra os grãos;
  3. A peneira menor recebe o material separado e deixa apenas as sementes passarem;
  4. Sob as duas peneiras, um ventilador sopra qualquer material mais leve que os grãos e sementes.

Dicas para diferentes plantios

As colheitadeiras se adaptam para diferentes tipos de culturas. Assim, separamos algumas dicas baseadas em especificações para grãos distintos:

  • A barra de corte para colheita de feijão deve ser equipada com sapatas de plástico, facilitando o deslizamento, e uma chapa perfurada desenhada para eliminar a terra e as impurezas do material antes do mesmo entrar na máquina;
  • Redutores de velocidade no cilindro trilhador são recomendados para colheita de feijão ou soja, garantindo 200rpm em modelos de colheitadeiras convencionais;
  • A abertura entre o côncavo e o cilindro deve ser regulada na colheita de arroz irrigado para obtenção de maior eficiência;
  • Quanto maior a velocidade, menor a ação da colheitadeira no solo. Assim, é fundamental uma colheita mais lenta para o grão de café, prestando também atenção na regulagem da melhor vibração correta para reduzir danos à planta;
  • Também para o grão de café, é importante observar o desgaste excessivo das correias durante a trilhagem;
  • Grãos menores como o arroz precisam de peneiras com aberturas pequenas, grãos maiores como o milho precisam de peneiras mais grossas.

Conclusão

Colheitadeiras são máquinas úteis para auxiliar no campo, e as adaptações para diferentes cultivos fizeram desses equipamentos peças importantes no avanço da agropecuária mundial. 

Se você quer saber como proteger sua colheitadeira, fale conosco:

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Isso inclui entender quais são os riscos que precisam ser cobertos, como bens materiais, vida, saúde ou responsabilidades legais. Com base nessa análise, a corretora pode recomendar os produtos mais adequados. 2. Pesquisa e Comparação de Seguros Com tantas opções de seguros disponíveis no mercado, escolher a mais adequada pode ser uma tarefa complexa. A corretora de seguros facilita esse processo ao pesquisar e comparar diversas apólices de diferentes seguradoras. Isso garante que o cliente obtenha a melhor cobertura pelo melhor preço. 3. Orientação e Consultoria A corretora de seguros também oferece orientação especializada sobre os diferentes tipos de seguros, suas coberturas, exclusões e condições gerais. Isso é fundamental para que o cliente compreenda exatamente o que está contratando e evite surpresas desagradáveis no futuro. 4. Intermediação na Contratação Após ajudar o cliente a escolher o seguro ideal, a corretora cuida de toda a documentação necessária para a contratação. Isso inclui o preenchimento de formulários, envio de documentos e negociação de condições com a seguradora. 5. Suporte no Sinistro Um dos momentos mais críticos para quem possui um seguro é quando ocorre um sinistro. Nessa hora, a corretora de seguros oferece todo o suporte necessário, auxiliando o cliente no processo de comunicação com a seguradora, coleta de documentos e acompanhamento do andamento do pedido de indenização. 6. Renovação de Apólices A maioria dos seguros tem validade anual, exigindo renovação. A corretora de seguros monitora esses prazos e avisa o cliente com antecedência, além de renegociar condições e valores para manter a apólice sempre atualizada e competitiva. Vantagens de Utilizar uma Corretora de Seguros Economia de Tempo: A corretora faz todo o trabalho de pesquisa e comparação, economizando tempo do cliente. Melhor Custo-Benefício: Com acesso a diversas seguradoras, a corretora pode encontrar as melhores ofertas. 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Seguro : Mais burocrático, com processos mais formais e detalhados. Qual a melhor opção para você? Avalie Suas Necessidades: Tipo de Veículo : Considera o valor, uso e exposição a riscos do seu veículo. Orçamento : Analise seu orçamento e capacidade de lidar com variações nos custos mensais (proteção veicular) ou preferências por custos fixos (seguro). Nível de Segurança : Decida se a segurança jurídica proporcionada por um seguro regulamentado é importante para você. Considere os Serviços Adicionais : Assistência 24 horas : Verifique se a assistência emergencial é uma necessidade crucial para você. Coberturas Específicas : Analise as coberturas adicionais, como carro reserva, proteção a terceiros, entre outras. Compare as Ofertas: Pesquise : Faça uma pesquisa detalhada sobre diferentes associações de proteção veicular e seguradoras. Consulte Avaliações : Verifique avaliações de outros usuários para entender a reputação e confiabilidade dos serviços. Conclusão: Tanto a proteção veicular quanto o seguro têm suas vantagens e desvantagens. A escolha entre um e outro dependerá das suas necessidades específicas, do seu orçamento e do nível de segurança jurídica que você deseja. Ao entender as diferenças fundamentais entre esses dois serviços, você estará melhor preparado para tomar uma decisão informada que proteja seu veículo de maneira eficaz. Na CGF Seguros, estamos comprometidos em oferecer as melhores soluções para proteger seus veículos, sejam eles pessoais ou de sua empresa. Se você ainda tem dúvidas ou deseja uma cotação personalizada, entre em contato conosco. Estamos aqui para ajudar! Perguntas frequentes: 1. O que é proteção veicular? A proteção veicular é um serviço oferecido por associações ou cooperativas que visa oferecer aos seus associados uma cobertura contra diversos tipos de sinistros, como roubo, furto, colisão e incêndio. Funciona através do rateio dos custos entre os associados e não é regulamentada pela Superintendência de Seguros Privados (SUSEP). 2. O que é seguro veicular? O seguro veicular é um contrato formal entre o segurado e uma companhia de seguros, regulamentado pela SUSEP. A seguradora se compromete a indenizar o segurado por perdas ou danos causados por eventos cobertos na apólice, mediante o pagamento de um prêmio fixo. 3. O que é uma corretora de seguros? Uma corretora de seguros é uma empresa especializada em intermediar a contratação de seguros entre clientes e seguradoras. Elas ajudam a encontrar a melhor apólice de seguro que atenda às necessidades específicas do cliente. 4. Qual a principal diferença entre proteção veicular e seguro? A principal diferença é que a proteção veicular é oferecida por associações e não é regulamentada pela SUSEP, enquanto o seguro é oferecido por seguradoras e é regulamentado pela SUSEP, proporcionando maior segurança jurídica. 5. 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É importante pesquisar a reputação da associação ou cooperativa e entender as condições do serviço antes de aderir. 9. O que é SUSEP e por que é importante? A SUSEP (Superintendência de Seguros Privados) é o órgão regulador do mercado de seguros no Brasil. Ela assegura que as seguradoras operem de acordo com a lei, proporcionando proteção e segurança aos consumidores. 10. O que acontece se a associação de proteção veicular não puder pagar um sinistro? Como a proteção veicular não é regulamentada pela SUSEP, os associados podem enfrentar dificuldades em receber indenizações caso a associação não tenha recursos suficientes. É importante verificar a solidez financeira da associação antes de aderir.
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