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EPI para operador de empilhadeira: os 5 principais + dicas de segurança
CGF Seguros • 19 de fevereiro de 2021
EPI para operador de empilhadeira: os 5 principais + dicas de segurança

Veja neste artigo como tornar a operação de máquinas pesadas mais segura com um guia completo sobre EPI (equipamento de proteção individual) para operador de empilhadeira e aumente a qualidade do serviço em sua empresa. 

Quais são os EPI obrigatórios em obras?

No Brasil, a legislação que determina a obrigatoriedade de EPI em obras e operações perigosas é feita pela lei n.º 6.514/77 da CLT e é regulamentada pela NR6 .

A lei garante maior segurança para os trabalhadores, assim como exige que as empresas forneçam esses equipamentos. Simultaneamente, os empregadores podem cobrar o uso dos EPI e penalizar aqueles que não os utilizarem.

Os sete principais EPI em obras são:

  1. Capacete de segurança
  2. Óculos de proteção
  3. Luva de proteção
  4. Máscaras e respiradores
  5. Cinturão de segurança
  6. Calçado de proteção
  7. Protetores auditivos

Abaixo, uma pequena descrição sobre os benefícios do uso e os riscos da não utilização de cada um desses EPI.

Capacete de segurança

Equipamento imprescindível para quem transita pelo espaço de obra. Protegem contra choques e impactos de quedas de materiais e ferramentas que podem causar lesões graves e levar a óbito.

Os riscos da não utilização de capacetes de segurança incluem mas não se limitam a:

  • Impactos em obstáculos;
  • Quedas de materiais e ferramentas sobre o crânio;
  • Choques elétricos (no caso de contato com fonte elétrica.

Os tipos de capacetes para proteção no mercado incluem:

  • Tipo 1 (com aba total): para trabalhos em ambientes externos. Reduz a potência da luz sobre os olhos e protege contra eventos naturais;
  • Tipo 2 (com aba frontal): foco na face, protegendo a visão com eficiência. Usado por diversos setores, incluindo o de distribuidoras de energia elétrica;
  • Tipo 3 (sem aba): ausência da extensão no perímetro do crânio, costuma vir com a jugular de 4 pontos. Obrigatório para atividades em altura e espaços fechados.

As classes de capacete definidas pela NBR 8221:2003 separa os capacetes em:

  • Classe A: usado em diversas funções, exceto atividades com energia elétrica envolvida. Não possuem isolamento para tal;
  • Classe B: mesmas qualificações da classe A, além de polímero isolante que permite trabalho com fontes de energia.

Óculos de proteção

Essenciais para trabalhos de manejo de vidro, solda, madeira, produtos químicos, argamassas, aço ou outro produto que possa danificar a visão.

Os riscos da não utilização de óculos de proteção incluem mas não se limitam a:

  • perfuração da córnea por projeção de partículas;
  • queimadura de retina por radiação ultravioleta ou infravermelha;
  • conjuntivite aguda por luminosidade intensa;
  • cegueira por respingo de produtos químicos.

Lesões na córnea são extremamente graves, por isso, deve-se reforçar com os trabalhadores a necessidade do uso dos óculos de proteção. 

Luvas de segurança

Luvas de segurança são selecionadas de acordo com a função realizada, seja atividade com energia, com equipamento mecânico, fontes de calor, produtos químicos e muito mais.

Os riscos da não utilização de luvas de segurança incluem mas não se limitam a:

  • cortes e lacerações na pele;
  • queimaduras corrosivas por produtos químicos;
  • queimaduras graves por fontes de calor;
  • choques elétricos;
  • amputações.

Importante: Algumas atividades apresentam mais de um risco, por isso, as luvas precisam de mais de um tipo de proteção.

Cintos de segurança

Obrigatório para trabalho em alturas superiores a dois metros (de acordo com a NR35) junto com equipamentos de proteção coletiva, como andaimes. 

Os riscos da não utilização incluem mas não se limitam a:

  • Lesões irreversíveis por quedas;
  • Morte por queda;
  • Choque com outros objetos.

Máscaras e respiradores

A preparação para a obra levanta o pó do cimento e das argamassas. Essas partículas podem ser inaladas por profissionais e gerar graves riscos à saúde. Em um canteiro de obras, inúmeras partículas nocivas flutuam pelo ar. O uso de máscaras reduz danos a longo prazo na saúde dos trabalhadores.

Os riscos ao não usar máscaras e respiradores incluem mas não se limitam a:

  • Problemas respiratórios graves;
  • Perda de qualidade de vida;
  • Desenvolvimento de crises respiratórias crônicas.

As máscaras podem ser descartáveis, de manutenção ou autônomas. O seu nível de proteção e eficiência é definido por 4 categorias:

  1. PFF1 (S): eficiência mínima de 80%, penetração máxima de 20%, protege contra poeiras e névoas à base de água.
  2. PFF2 (S): eficiência mínima de 94%, penetração máxima de 6%, protege contra poeiras, névoas à base de água, fumos metálicos e fumos plásticos. Também pode ser usada contra agentes biológicos em ambiente hospitalar não cirúrgico.
  3. PFF2 (S) carvão: eficiência mínima de 94%, penetração máxima de 6%. Proteção similar à PFF2 comum, mas também indicada para alívio de odores de vapores orgânicos até metade do tempo limite de ação com a máscara.
  4. PFF3 (S): eficiência mínima de 99%, penetração máxima de 1%. Protege contra poeiras, névoas à base de água, fumos metálicos, fumos plásticos e radionuclídeos. Também pode ser usada contra agentes biológicos em ambiente hospitalar não cirúrgico.

Protetores auditivos

O excesso de ruído de máquinas e equipamentos pesados pode ser um problema na construção civil. Danos por sons exagerados podem ser irreversíveis, por isso, os protetores auditivos são obrigatórios em algumas situações. A NR15 determina que equipamentos que emitam ruídos acima de 85 dB devam ser operados por trabalhadores com protetores auriculares. 

Os riscos da não utilização de protetores auditivos incluem mas não se limitam a:

  • aumento do estresse e irritabilidade do trabalhador;
  • perda momentânea de audição;
  • danos irreversíveis no tímpano, surdez;
  • déficit de atenção;
  • distúrbios neurais;
  • aumento de pressão arterial;
  • problemas cardiovasculares.

Os protetores podem ser circum-auriculares, em formato de concha, cobrindo toda a orelha, ou de inserção, em modelos descartáveis ou pré-moldados. 

Calçados de proteção

As botinhas, ou calçados de segurança, protegem os pés dos colaboradores de diversos perigos, como o impacto de objetos, perfuração por itens no solo etc. Também ajudam em áreas com animais selvagens, protegendo contra feridas e venenos de aranhas, escorpiões e serpentes.

Os riscos da não utilização de calçados de segurança incluem mas não se limitam a:

  • abrasões, cortes, escoriações e furos no pé;
  • escorregões;
  • queda de materiais sobre o pé causando esmagamento ou lacerações;
  • respingos de produtos químicos;
  • umidade.

Quais são os EPI para operador de empilhadeira?

Os EPI para operador de empilhadeira são similares aos principais EPI para construção civil, e incluem:

  • óculos de segurança;
  • protetor auditivo;
  • capacete de segurança;
  • luvas de segurança;
  • calçado fechado.

Abaixo, explicamos as razões para cada EPI.

Óculos de segurança para operador de empilhadeira

Garante visibilidade em qualquer condição, seja contra poeira ou outras partículas sólidas. Os óculos de segurança também impedem danos à visão no caso de eventuais choques físicos, já que as lentes protegem contra fragmentos em alta velocidade. 

Protetor auditivo para operador de empilhadeira

Empilhadeiras antigas ou sem manutenção emitem ruídos durante o funcionamento que podem estar acima dos 85 dB tolerados pelo ouvido humano a longo prazo. 

Para garantir a saúde e bem-estar dos operadores, protetores auriculares ou abafadores de ruído são recomendados nesses casos. Os protetores auriculares funcionam melhor para situações com menos ruídos, e os abafadores servem para operações com grande quantidade de barulho.

Capacete de segurança para operador de empilhadeira

Fundamental para qualquer trabalhador em obras ou zonas de trabalho pesado. Os operadores de empilhadeira devem usar capacete de segurança para proteção contra quedas e acidentes com a carga deslocada.

Luvas de segurança para operador de empilhadeira

Ideais para manuseio de paletes e movimentação de carga. Protege o operador de cortes, calos e queimaduras. Normalmente, são recomendados para operadores de empilhadeira que também auxiliam no carregamento manual das cargas.

Calçado de segurança para operador de empilhadeira

EPI indispensável na indústria. Não é recomendado operar empilhadeiras com pé descalço ou desprotegido. Serve tanto para o deslocamento dentro do canteiro de obras ou da indústria quanto para a operação da empilhadeira em si.

Se você quer ver mais dicas de operação de máquinas, confira nosso guia sobre manipulador telescópico.

Dicas de segurança na operação de empilhadeira

Para aumentar a segurança do trabalho e ir além do EPI para operador de empilhadeira, existem algumas boas práticas. Separamos as principais delas abaixo, veja:

  1. Apenas operadores de empilhadeira certificados devem usar o equipamento;
  2. Não ultrapasse o limite máximo da empilhadeira, seja de peso ou altura de carga;
  3. Mantenha velocidade baixa durante a operação, tanto em linha reta quanto em curvas, reduza a velocidade ao subir ou descer rampas;
  4. Use cinto de segurança durante a operação da empilhadeira por todo o tempo dentro da máquina;
  5. Faça checklists diários antes de começar a operar a empilhadeira;
  6. Mantenha os garfos na posição correta e não ande com eles erguidos, os garfos devem permanecer rentes ao solo;
  7. Não transporte cargas muito leves ou muito pesadas nas pontas dos garfos;
  8. A carga deve ser apontada para cima quando a empilhadeira estiver carregada;
  9. Observe as superfícies para se atentar a óleo ou líquidos que podem reduzir a estabilidade de direção;
  10. Não faça manobras em ambientes inclinados.

Quer garantir ainda mais segurança no seu espaço de trabalho? Acesse o blog da CGF Seguros e confira todas as dicas que temos por lá. 

E se você busca ainda mais proteção na sua empresa para além do EPI para operador de empilhadeira, fale com nossa equipe e conheça o Seguro de Responsabilidade Civil para operadores de máquinas. 

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Funciona através do rateio dos custos entre os associados e não é regulamentada pela Superintendência de Seguros Privados (SUSEP). 2. O que é seguro veicular? O seguro veicular é um contrato formal entre o segurado e uma companhia de seguros, regulamentado pela SUSEP. A seguradora se compromete a indenizar o segurado por perdas ou danos causados por eventos cobertos na apólice, mediante o pagamento de um prêmio fixo. 3. O que é uma corretora de seguros? Uma corretora de seguros é uma empresa especializada em intermediar a contratação de seguros entre clientes e seguradoras. Elas ajudam a encontrar a melhor apólice de seguro que atenda às necessidades específicas do cliente. 4. Qual a principal diferença entre proteção veicular e seguro? A principal diferença é que a proteção veicular é oferecida por associações e não é regulamentada pela SUSEP, enquanto o seguro é oferecido por seguradoras e é regulamentado pela SUSEP, proporcionando maior segurança jurídica. 5. 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