A depreciação de máquinas é um aspecto de impacto direto no meio empresarial. Afinal, o desgaste e custo de dano está relacionado diretamente na precificação dos produtos gerados, por exemplo, e devem ser considerados para qualquer gestor ou engenheiro que queira reduzir os custos da operação.
Afinal, esse é um termo que diz da saúde da sua atividade e da sustentabilidade financeira das empresas. A boa gestão precisa estar no controle da vida útil e na administração do valor das máquinas e equipamentos , uma vez que eles são os bens de maior investimento, essenciais à produção.
Aqui, apresentaremos o que você, na gestão da sua empresa, precisa entender sobre a depreciação de máquinas, prevenção de danos e desgaste rápido dos equipamentos.
Depreciação é o desgaste de um bem, como máquinas e equipamentos, que têm um tempo de vida útil, ou seja, uma vida limitada.
A taxa de depreciação, calculada pela Receita Federal, prevê a perda de valor do bem ao ano . O órgão criou uma tabela de depreciação de bens diversos, como imóveis, automóveis, máquinas e equipamentos e outros.
Para máquinas e equipamentos, a taxa de depreciação anual é de 10%, enquanto o tempo de vida útil é 10 anos. Todas essas estimativas são, inclusive, informações que devem constar nos balanços patrimoniais das empresas. Nos registros contábeis, a depreciação figura como um percentual do que o bem vale economicamente.
O percentual é aplicado de forma periódica (pode ser anual), como um desconto do valor do bem em razão de sua expectativa de tempo de vida útil.
A lei 4.506/64 é que estabelece que a depreciação seja calculada como custo, seja por desgaste, obsolescência natural ou ação da natureza.
No entanto, a mesma lei diz que, em momento algum, o montante acumulado de depreciação pode ultrapassar o valor de aquisição da máquina ou equipamento .
Além disso, assim que o bem seja instalado, a cota de depreciação já pode começar a ser deduzida (declarada como custo) do imposto de renda. Ou seja, não há gestão financeira sem o cálculo de depreciação.
A depreciação de máquinas e equipamentos não favorece a saúde da empresa. Pense que, se não cuidadas, essas máquinas começarão a causar prejuízos e, em determinado momento, forçar a um investimento em maquinário novo.
Por isso, quanto mais se busca meios de aumentar a vida útil das máquinas, mais se evita paradas que afetem a eficiência da produção e os lucros da empresa.
O grande desafio dos gestores é garantir que o tempo de vida útil seja o maior possível, sem que haja defeitos ou quebras . Isso pode acontecer quando se tem as estratégias certas — que veremos mais adiante, com dicas úteis sobre como evitar a depreciação do maquinário.
Há duas maneiras de processar a depreciação de máquinas ou equipamentos, uma é por desgaste e outra por obsolência.
O desgaste pode ser identificado à medida em que ela for utilizada. Ou seja, considerando aquele período de tempo em que ela passa a desvalorizar, quanto mais for utilizada, maior será o desgaste. Além disso, é preciso observar os sinais de falhas, muitos problemas de quebras, etc.
Já o obsolência significa que a desvalorização acontece por causa de razões como:
Outros fatores que influenciam na depreciação de máquinas e equipamentos:
Não basta conhecer as taxas e não sabe qual cálculo é aplicado para se chegar ao montante da desvalorização de um bem.
Há um método, conhecido como linear, que é muito simples. A fórmula é:
Da = (VN-VR)÷N
Sendo que,
Da = depreciação
VN = valor do bem novo
VR = valor residual (taxa de depreciação)
N = a vida útil em anos
Ou seja, a depreciação é o valor do bem novo, menos o valor residual, dividido pela vida útil em anos.
Digamos que a empresa X comprou uma máquina de R$ 40.000,00, cuja taxa de depreciação é de 10% e vida útil de 10 anos (este dois últimos de acordo com a tabela da Receita Federal).
Se colocarmos esses dados na fórmula, teremos:
Da = (40-10)÷10 = 3
Ou seja, a taxa de depreciação da máquina é de R$ 3.000,00. Dessa forma, se a empresa quiser vendê-la após 3 anos de uso, ela custará R$ 31.000,00.
Agora as informações mais importantes: como evitar a depreciação do maquinário e evitar prejuízos para a empresa. Veja a seguir as principais dicas:
Prevenir é justamente o que a palavra sugere: prever possíveis falhas e problemas nas máquinas e equipamentos.
É fundamental ter um planejamento de vistorias, acompanhamento e manutenções recorrentes. Isso evita que a depreciação de máquinas seja algo que reflita em prejuízos para a produção e para os resultados da empresa.
Este tipo de manutenção preventiva, como dissemos, é feito de forma recorrente e planejada, fazendo o melhor para evitar que as máquinas estraguem de uma hora para outra ou que a produção fique comprometida. Ou seja, é se prevenir do caos de uma interrupção ou defeito de máquina, que causa o efeito bola de neve : atraso de entregas, clientes insatisfeitos, previsão financeira fora do planejado, etc.
Ela é um passo além da preventiva: enquanto a primeira é prevista, para averiguar danos prevenidos, a segunda está voltada para a saúde das peças, para o desempenho e performance da máquina, rotineiramente .
A manutenção preditiva pode ser feita periodicamente, por meio de análises de vibração, inspeção visual, ultrassom e outros meios. Ela não precisa ser feita necessariamente por pessoas de fora da empresa, pode ser feita por operadores de máquinas, técnicos em manutenção e demais funcionários hábeis à tarefa.
Tecnologia é um termo central para a indústria que também vem se tornando cada vez mais digital.
Na verdade, a digitalização do setor industrial é uma tendência que só tende a crescer. Estamos, afinal, vivendo o que os historiadores chamam de Quarta Revolução Industrial, em que o processo industrial é exponencialmente inteligente, automatizada e digitalmente gerida .
Para esse setor, há um número de técnicas digitalizadas que auxiliam no cálculo, gestão e prevenção da depreciação das máquinas. Um deles é o alinhamento a laser, uma tecnologia conhecida por aumentar, de forma significativa, a vida útil de equipamentos variados.
Não há como manter uma operação contínua sem pensar em se proteger de eventualidades. O gasto com reparos afeta diretamente a saúde contábil da sua empresa e nenhum gestor quer perder dinheiro interrompendo por longos períodos a produção, certo?
A contratação de um bom seguro de máquinas é uma decisão que incide diretamente na forma como se previne a depreciação e otimiza o tempo de vida longo. Uma empresa sofrerá menos com o tempo amparada por uma boa seguradora, que não entende o valor das máquinas e equipamentos, mas que está aliada a ela para uma gestão de bons cuidados.
Agora, você já tem mais conhecimento sobre o que é depreciação de máquinas, qual a finalidade e importância desse cálculo, além de compreender melhor o desafio dos gestores para administrar isso.
Depreciação é, no final das contas, uma prática de bons cuidados e planejamento. Não é possível evitar a depreciação dos equipamentos, mas é possível ativamente buscar contornar os prejuízos e se planejar a longo prazo para otimizar a vida da sua produção e maquinário.
Com as informações certas, os gestores sabem para onde direcionar esforços e garantir que o maquinário tenha uma vida longa, superando sua vida útil ou, pelo menos, entregando o que pode até o final. Você sabe se está gerindo a saúde das suas máquinas bem?
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